Eleições 2018

Jair Bolsonaro é diplomado no TSE em sessão solene

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10 de dezembro de 2018, 16h12

“A escolha do povo foi feita.” Assim declarou o presidente eleito, Jair Bolsonaro, ao receber o diploma com os dizeres “pela vontade do povo brasileiro”, em sessão solene de diplomação no pelo Tribunal Superior Eleitoral nesta segunda-feira (10/12). Na ocasião, estavam presentes autoridades militares da Marinha, Aeronáutica e Exército.

Ao entrar no plenário, Bolsonaro foi recebido por gritos de “mito”. Bolsonaro considerou sua eleição uma missão e parabenizou a Corte. “O TSE fez uma eleição organizada e agiu de forma correta em todos os momentos. O caminho que me trouxe aqui foi longo e difícil e sempre fui pautado pela soberania nacional”, disse.

Rafael Carvalho/Ascom
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, e a presidente do TSE, Rosa Weber, discursaram na diplomação

No discurso, Bolsonaro pediu a confiança de pessoas que não votaram nele.  “Com humildade e coragem, me dedicarei dia e noite a construção de um Brasil próspero. Somos uma das maiores democracias do mundo. Nós, brasileiros, devemos nos orgulhar desta conquista. A transformação pelo voto popular é possível”, avaliou.

Bolsonaro afirmou ainda que o sentimento de mudança ficou claro nas urnas. "Não mais à corrupção, à violência, à mentiras, à mediocridade. Meu dever é fazer o Estado eficiente, que faça valer os impostos pagos e que os cidadãos possam voltar com segurança para casa. Todos queremos a construção de uma Nação mais justa e desenvolvida e uma ruptura com práticas que historicamente retardam nosso progresso", disse.

Em relação à segurança pública e ao combate ao crime organizado, Bolsonaro afirmou que é preciso seguir a Constituição Federal. “O meu dever também é oferecer segurança e garantir que os brasileiros retornem às suas casas seguros e o compromisso de um país de paz”, afirmou Bolsonaro.

A presidente da Corte, ministra Rosa Weber, lembrou que o TSE é o tribunal da democracia. “Esta é uma celebração da democracia, na consagração da vontade majoritária. Democracia é também exercício constante de diálogo de ideias distintas".

Em uma república democrática, tudo é igualado.  “Ao Poder do Judiciário, cabe a fiscalização da rigidez do processo democrático na opressão de ações como discriminação e falta de respeito com minorias, por exemplo”, afirmou.

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