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Em tréplica, Toron afirma que conduta da OAB é omissa e oportunista

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15 de abril de 2018, 11h14

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil é omisso por não se manifestar sobre questões colocadas em debate pela classe, disse neste domingo (15/4), em tréplica, o criminalista Alberto Toron.

O debate teve início quando o advogado classificou a OAB como “acovardada” e declarou que a presidência do Conselho Federal está calada diante de ataques contra a sociedade. A declaração foi dada em entrevista ao jornalista Fernando Morais, com vídeo compartilhado neste sábado (14/4) pela ConJur.

Zé Carlos Barretta
Alberto Toron afirma que advogados também querem punição de corruptos, com cumprimento da Constituição.
Zé Carlos Barretta

O presidente do conselho, Claudio Lamachia, respondeu no mesmo dia, afirmando que entidade preocupa-se com prerrogativas da classe e garantias individuais, e não em defender clientes de advogados.

Toron respondeu neste domingo, com questionamentos às declarações: “Quem pediu que a OAB defendesse nossos clientes? Nós só pedimos que nossa entidade, de um jeito ou de outro, se manifestasse sobre as questões postas em debate.”

Para o criminalista, Lamachia “infla” o número de advogados brasileiros e, interpretando o sentimento da coletividade, afirma que os advogados querem a punição dos corruptos. “Ora, nós também, mas dentro da lei e respeitada a Constituição. O mais é o retrato de uma triste, insólita e vergonhosa omissão. Isso se não se tratar de algum oportunismo eleiçoeiro”.

Leia íntegra da nota:

Quem pediu que a OAB defendesse nossos clientes? Nós só pedimos que nossa entidade, de um jeito ou de outro, se manifestasse sobre as questões postas em debate. Omisso, nosso presidente infla o número de advogados brasileiros e, interpretando o sentimento da coletividade imaginada, afirma que os advogados querem a punição dos corruptos. Ora, nós TAMBÉM, mas dentro da lei e respeitada a Constituição. O mais é o retrato de uma triste, insólita e vergonhosa omissão. Isso se não se tratar de algum oportunismo eleiçoeiro.

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