Depoimento preservado

Justiça mantém prisão de Paulo Preto para proteger testemunhas

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11 de abril de 2018, 17h36

A prisão preventiva de Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Dersa, foi mantida em audiência de instrução desta quarta-feira (11/4), na 5ª Vara Federal de São Paulo. A juíza Maria Isabel do Prado concluiu que é necessário mantê-lo atrás das grades para permitir que 17 testemunhas do caso colaborem com tranquilidade.

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Ex-diretor da Dersa, Paulo Preto é acusado de desviar recursos em
obras de São Paulo.
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Conhecido como Paulo Preto, ele está preso desde sexta-feira (6/4). Segundo a juíza, uma das testemunhas mudou radicalmente o depoimento, o que pode ter ocorrido por pressão, e várias delas são funcionárias da Dersa.

A defesa de Paulo, representada pelos criminalistas Daniel Bialski e José Roberto Santoro, contesta a decisão que manteve a prisão. Os advogados afirmam que o cliente é inocente e que entrarão com pedido de Habeas Corpus.

Rodoanel superfaturado 
Paulo Preto é acusado de desviar recursos na construção do trecho sul do Rodoanel, o prolongamento da avenida Jacu Pêssego e a ampliação da marginal Tietê, em São Paulo. Os valores seriam de R$ 7,7 milhões (valores da época) entre 2009 e 2011. 

Ainda na sexta-feira, a 5ª Vara Criminal Federal também expediu mandados contra mais quatro pessoas. Os suspeitos respondem pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e inserção de dados falsos em sistema público de informação.

Clique aqui para ler a decisão.

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