Operador tucano

Ex-diretor da Dersa, Paulo Preto é preso acusado de desvio de recursos

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6 de abril de 2018, 12h49

Acusado de desviar recursos na construção do trecho sul do Rodoanel, o prolongamento da avenida Jacu Pêssego e a ampliação da marginal Tietê, em São Paulo, o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza foi preso preventivamente na manhã desta sexta-feira (6/4). Conhecido como Paulo Preto, ele atuou em gestões do PSDB no governo paulista.

A decisão, da 5ª Vara Criminal Federal no estado, também expediu mandados contra mais quatro pessoas. Os réus respondem pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e inserção de dados falsos em sistema público de informação.

Paulo Preto é acusado de desviar em espécie e em imóveis, entre os anos de 2009 e 2011, o total de R$ 7,7 milhões (valores da época). A Polícia Federal também cumpriu busca e apreensão na residência dele.

Em nota divulgada quando foi apresentada a denúncia, a defesa de Paulo Preto alegou que a ação era "contrária à própria conclusão da auditoria e das investigações internas, que inocentaram Paulo Vieira de Souza de qualquer ato ilícito ou favorecimento a quem quer que seja. Igualmente, a denúncia não se ampara nos elementos informativos colhidos no inquérito policial, que mostraram que ele não cometeu qualquer crime".

A defesa diz ainda que a prisão não tem relação com a operação “lava jato”, pois foi decretada no âmbito do processo sobre supostas irregularidades ocorridas em desapropriações para a construção do Rodoanel Sul.

Para a defesa, a medida é arbitrária, sem fundamentos legais, além de desnecessária diante do perfil e da rotina do investigado, sempre à disposição da Justiça. Com informações da Agência Brasil. 

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