Segurança reforçada

TJ-SP passa a inspecionar bolsas com raio-X na corte e em fóruns da capital

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19 de setembro de 2017, 16h59

O Tribunal de Justiça de São Paulo começou a instalar scanners (raio-X) para inspecionar bolsas, mochilas e outros pertences de quem entra em prédios forenses. A nova medida de segurança será implantada no Palácio da Justiça e em todos os fóruns da capital (Complexo Judiciário Ministro Mário Guimarães, na Barra Funda; Fórum João Mendes, Fórum Hely Lopes Meirelles, Foro Regional de Santana e Foro Regional de Santo Amaro).

Hoje, advogados e demais usuários do Judiciário paulista geralmente precisam abrir bolsas e mochilas para fiscalização de funcionários. Com o equipamento, semelhante às esteiras de aeroportos, a ideia é detectar materiais metálicos, substâncias explosiva e inflamáveis e materiais orgânicos potencialmente perigosos.

Divulgação/TJ-SP
Equipamento de scanner instalado no
Fórum João Mendes, na capital paulista.
Divulgação/TJ-SP

O cronograma de instalação teve início nesta segunda-feira (18/9) e vai até o final de outubro. Também estão na lista de recebimento as sedes das Regiões Administrativas Judiciárias no interior do estado: Araçatuba, Bauru, Campinas, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba.

No ano passado, o plano de segurança do TJ-SP determinou que qualquer pessoa que entrar em unidades judiciárias deve se sujeitar a detector de metais e à “inspeção de bolsas, pastas e similares, ainda que exerçam cargo ou função pública”, com exceção de juízes que atuem no local ou servidores com crachá. A medida foi adotada após uma juíza ter sido atacada por um homem no Fórum Regional do Butantã.

Forasteiros
O presidente da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcos da Costa, chegou a criticar os procedimentos durante a abertura do ano judiciário de 2017.

Em fevereiro, ele considerou lamentável que “ainda exista quem nos considere forasteiros em nossa própria casa, promovendo revistas em nossas pastas e nas bolsas de nossas colegas, dispensando-nos tratamento diferente daquele oferecido aos demais atores desse nosso sistema de Justiça”. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-SP.

* Texto atualizado às 22h do dia 20/9/2017 para correção.

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