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Temer tenta barrar nova denúncia até PGR apurar irregularidade em delação

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7 de setembro de 2017, 12h46

A defesa de Michel Temer quer barrar a apresentação de nova denúncia contra o presidente até a Procuradoria-Geral da República concluir investigação sobre indícios de que o ex-procurador da República Marcelo Miller vendeu sua influência no gabinete de Rodrigo Janot para emplacar a delação premiada dos executivos da JBS. 

Em questão de ordem protocolada no Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira (6/9), o advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira pediu que o ministro Luiz Edson Fachin impeça a tramitação de acusações contra Temer e negue pedidos de instauração de investigações contra ele também até o Plenário da corte julgar o pedido de suspeição de Janot.

Fachin decidiu monocraticamente que Janot é imparcial no caso envolvendo Temer. A defesa, então, recorreu da decisão por meio de agravo. A defesa alega que Janot extrapola os "limites constitucionais e legais inerentes ao cargo que ocupa” no caso.

“No presente caso, ou nos demais que eventualmente possam surgir, a atuação parcial, conflitante e passional de autoridades e o descrédito de colaboradores comprometerão a higidez de qualquer processo, em verdadeira afronta ao Estado Democrático de Direito”, afirma Mariz.

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