Preservação das investigações

Governo afasta delegado responsável por busca e apreensão na casa de filho de Lula

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11 de outubro de 2017, 18h59

Alegando a necessidade de preservar as investigações, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afastou o delegado responsável pela busca e apreensão na casa de Marcos Lula, filho adotivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O nome do servidor não foi divulgado.

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Marcos Lula é filho do primeiro casamento de Dona Marisa e foi adotado pelo ex-presidente.
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Em nota, o órgão afirmou que o secretário da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, determinou a instauração de procedimento administrativo para investigar “em que condições ocorreu a diligência”. A busca e apreensão foi feita nesta terça-feira (10/10), em Paulínia, após uma denúncia anônima.

Segundo testemunhas, havia consumo de drogas na casa onde mora Marcos Lula, filho do primeiro casamento de Marisa Letícia Lula da Silva. No entanto, nenhuma substância foi encontrada.

Logo após a diligência, Cristiano Zanin Martins, um dos advogados do ex-presidente, classificou o ato policial como abusivo: “A busca e apreensão, feita a partir de denúncia anônima e sem base, não encontrou no local o porte de qualquer bem ou substância ilícita, o que é suficiente para revelar o caráter abusivo da medida”.

Leia a nota enviada pela secretaria:

O secretário da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, determinou instauração de procedimento administrativo para apurar em que condições ocorreu a diligência de busca e apreensão realizada ontem (10), em uma residência no município de Paulínia. Para preservação das investigações, o delegado responsável pela diligência também será afastado do caso".

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