"Realeza" dos advogados

Toron, Mariz e Juca contestam honorários milionários descritos em reportagem

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24 de novembro de 2017, 17h48

A reportagem da revista Veja na qual são listados os valores supostamente cobrados por advogados de renome tem gerado repercussão na classe. Os criminalistas Alberto Zacharias Toron, José Luís Oliveira Lima e Claudio Mariz escreveram carta aberta dizendo que a informação de que cobram R$ 10 milhões de honorários não está correta. 

A reportagem relata que uma classe de advogados de honorários milionários foi constituída por causa do trabalho demandado pela operação "lava jato". No meio do texto, o quadro "Ordem dos Advogados Milionários do Brasil" classifica como "realeza" um grupo de advogados que cobraria R$ 10 milhões por caso — entre eles estão Toron e Mariz. 

Toron diz que não foi entrevistado nem procurado por ninguém da revista e que ficou consternado com a publicação da reportagem. "Foi verdadeiramente repugnante ver meu nome colocado em matéria puramente especulativa e irresponsável por apregoar dados sem qualquer verificação e, o que é pior, inverídicos."

Já Mariz diz que ficou estarrecido e que o que foi dito sobre ele é "invencionice". "Jamais em toda minha vida profissional cobrei valores que nem de longe se aproximam daquele mencionado na referida matéria. Lamento que uma revista da importância da Veja recorra a um jornalismo de baixa envergadura, pois baseado em mera ficção completamente afastada da realidade dos fatos." 

Juca, como Oliveira Lima é conhecido, reclama não ter sido procurado e diz que as informações publicadas pela revista não são verdadeiras.

Clique aqui para ler a carta de Toron.
Clique aqui para ler a carta de Mariz. 

Leia a carta de José Luís Oliveira Lima:

São Paulo, 24 de novembro de 2017.

Prezado Diretor de Redação da Revista Veja,

Chocado com a matéria “Poderosos entre os Poderosos”, publicada na edição de 25/11, gostaria de registrar que não fui procurado ou entrevistado e que os dados a mim atribuídos não são verdadeiros.

Peço a gentileza da publicação da presente.

Atenciosamente,
José Luis Oliveira Lima

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