Consultor Jurídico

Mariz declina de convite para chefiar reforma do sistema carcerário

6 de março de 2017, 14h40

Por Redação ConJur

imprimir

O criminalista Antonio Cláudio Mariz de Oliveira declinou do convite para chefiar um órgão do governo federal que coordenará reformas do sistema carcerário. O convite foi feito pelo presidente Michel Temer, de quem Mariz é amigo de longa data, mas o criminalista preferiu continuar com a advocacia.

A ideia era que Mariz chefiasse uma estrutura nova, ligada diretamente à Presidência da República, para coordenar ações de reforma do sistema prisional. É a resposta do governo às chacinas que aconteceram em presídios no início deste ano.

Mariz já havia sido convidado duas vezes para ser ministro da Justiça. Na primeira, quando Temer estava montando seu governo, o convite foi aceito, mas desfeito depois de entrevista do criminalista. O segundo convite veio depois da indicação de Alexandre de Moraes para o Supremo Tribunal Federal, mas também foi recusado.

No início da tarde desta segunda-feira (6/3), Mariz publicou uma nota de esclarecimento em sua página no Facebook: "Sinto-me honrado pelo convite do presidente Michel Temer para fazer parte de seu governo. No entanto, a sua aceitação traria intransponíveis dificuldades para o meu exercício profissional e consequentemente para o escritório. Por tal razão, declino de honrado convite".