Baixa na equipe

Arns de Oliveira & Andreazza Advogados deixa a defesa de Eduardo Cunha

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18 de maio de 2017, 18h20

O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) sofreu uma baixa na equipe que o defende na operação "lava jato". A banca Arns de Oliveira & Andreazza Advogados Associados informou nesta quinta-feira (18/5) que não representa mais o político.

Por meio de nota, o escritório detalhou que transfere, sem reservas, os serviços aos outros advogados que já estão na defesa de Cunha. No entanto, continuam sendo representados pela banca João Claudio Genu, Valério Neves, Ivan Vernon, João Bernardi, Eduardo Leite, Eduardo Avancini, Arthur Lira (Cível), Benedito Lira (Cível) e Claudia Cruz (Cível).

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Cunha foi condenado a 15 anos e 4 meses de prisão.
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A saída da banca foi anunciada após o nome de Cunha voltar aos noticiários. Ele foi citado em delação do empresário Joesley Batista, do frigorífico JBS. Segundo o jornal O Globo, o presidente do Michel Temer teria pedido ao empresário para pagar o silêncio do ex-parlamentar.

Eduardo Cunha foi preso em Brasília, em outubro de 2016, por decisão do juiz federal Sergio Moro. A medida foi reafirmada em fevereiro deste ano pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal por 8 votos a 1.

O ex-parlamentar foi condenado em março a 15 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A condenação de Cunha se deu porque ele recebeu US$ 1,5 milhão por causa da compra, pela Petrobras, de um bloco de exploração de petróleo em Benin, na África.

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