Juiz itinerante

Comarcas no interior do Alagoas estão sem juízes, diz presidente da OAB-AL

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17 de maio de 2017, 12h21

Comarcas de entrâncias inicial no interior de Alagoas estão sem juízes fixos há anos e funcionando em situação precária, segundo a advogada Fernanda Marinela, presidente da seccional alagoana da Ordem dos Advogados do Brasil.

Reprodução/Facebook
Inconstância atrapalha trabalho dos advogados e causa remarcação de audiências, relata a presidente da OAB-AL.

À ConJur, ela afirmou que os magistrados de outros locais que atuam provisoriamente nessas comarcas de menor porte, que têm apenas uma vara, ficam cerca de um mês no local.

Os juízes atendem várias comarcas e só vão às localidades sem magistrados fixo uma vez por semana, conta. "Todo mês troca de juiz. Se ele prefere ir à localidade outro dia, a audiência previamente marcada precisa ser remarcada.”

Ela participou da Caravana Nacional de Prerrogativas do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil nesta terça-feira (16/5) em cidades do interior alagoano.  O grupo de advogados passou pelas cidades de São José da Tapera, Santana do Ipanema, Mata Grande, Delmiro Gouveia e Arapiraca.

A presidente da OAB-AL afirma que muitas dessas comarcas dão expediente com poucos funcionários, vários cedidos das prefeituras das cidades.  Segundo Fernanda Marinela, o Judiciário local alega não resolver o problema por falta de orçamento.

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