Disputa intensa

Em entrevistas à ConJur, candidatos
a PGR apresentam suas propostas

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25 de junho de 2017, 9h51

Mais de 1.200 membros do Ministério Público Federal poderão votar, na próxima terça-feira (27/6), em quem vai comandar a Procuradoria-Geral da República nos próximos dois anos, quando acabar a gestão de Rodrigo Janot. Oito candidatos disputam a vaga, alguns já conhecidos de edições anteriores. A ConJur enviou as mesmas perguntas a todos eles, por e-mail, e a publicação segue a ordem das respostas entregues pelos candidatos.

A revista eletrônica Consultor Jurídico publica neste domingo (25/6) entrevista com quatro deles: os subprocuradores-gerais da República Ela Wiecko, Sandra Cureau, Nicolao Dino e Eitel Santiago. Os outros quatro candidatos terão as opiniões publicadas na próxima segunda-feira (26/6): Carlos Frederico dos Santos, Franklin Costa, Mario Bonsaglia e Raquel Dodge.

Associação Nacional dos Procuradores da República / ANPR
Da esquerda para a direita: os candidatos Ela Wiecko, Sandra Cureau, Nicolao Dino e Eitel SantiagoANPR

A ANPR afirma que o resultado da consulta será anunciado na tarde de terça. Conforme a Constituição, porém, o Planalto tem livre escolha: se quiser, o presidente Michel Temer (PMDB) pode indicar qualquer outro nome. Desde 2003, os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff escolheram o chefe da PGR de acordo com a lista.

Entidades que representam membros do Ministério Público do Trabalho (ANPT), do MP Militar e do MP do Distrito Federal ampliaram neste ano as reclamações de que também deveriam ter o poder de votar e concorrer, já que o procurador-geral da República é o chefe de todo o Ministério Público da União. Já a ANPR diz que o cargo é exclusivo do MPF.

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