Saída urgente

Após assalto, TJ-SP promete apressar retirada de armas de fóruns

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19 de junho de 2017, 21h27

O Tribunal de Justiça de São Paulo afirmou, nesta segunda-feira (19/6), que vai auxiliar o Exército a promover destruições semanais de armas e enviar outras para a Polícia Militar “em curto espaço de tempo”. Quando não servirem para forças de segurança do estado, todas serão inutilizadas antes de ser encaminhadas para destruição, de acordo com a corte.

Divulgação PM
TJ-SP discute com Exército e governo estadual formas de retirar armas de fóruns em "curto espaço de tempo".

O anúncio foi feito depois que 391 armas foram roubadas do Fórum de Diadema, na região metropolitana de São Paulo, na noite de sábado (17/6). Criminosos renderam três vigilantes que faziam a segurança do local e levaram 294 revólveres, 87 pistolas, três submetralhadoras, três garruchas, um fuzil, uma espingarda, uma carabina e um pistolete.

O caso mobilizou uma reunião de emergência no Palácio da Justiça, nesta segunda. A cúpula do tribunal recebeu integrantes da Secretaria da Segurança Pública, do Exército, da PM e da Polícia Civil.

Segundo o TJ-SP, “ficou definida uma logística mais apurada para que, em curto espaço de tempo, possa ser removido maior número de armas de fóruns para os Comandos de Policiamentos de Área da Polícia Militar, priorizando-se a transferência das armas de maior potencial lesivo”.

O tribunal tenta acabar com armas guardadas em fóruns do estado desde o ano passado, quando a Corregedoria-Geral da Justiça mudou regra para impedir que prédios forenses recebam armamentos que acompanham inquéritos policiais e termos circunstanciados — todos agora devem ficar em depósito ligado à polícia ou nas dependências do órgão responsável pela perícia.

Em 2017, 11 mil armas foram encaminhadas ao Exército para destruição. Também foram entregues 20 fuzis à Polícia Civil e mais 17 à PM.

O Conselho Nacional de Justiça procurou disciplinar o tema em norma administrativa de 2011. Ao menos 12 dos 27 tribunais estaduais têm enviado armamentos que equipam polícias e Forças Armadas, de acordo com o CNJ. Com informações da Agência Brasil.

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