Sob suspeita

TRF-2 nega Habeas Corpus e mantém prisão do empresário Jacob Barata Filho

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26 de julho de 2017, 16h51

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região manteve a prisão do empresário do setor de ônibus Jacob Barata Filho. Ele está preso desde o dia 2. Barata foi detido no Aeroporto Internacional do Galeão, quando se preparava para viajar a Portugal. O recurso foi julgado nesta quarta-feira (26/7).

O empresário foi preso na operação ponto final, um desdobramento da “lava jato” que investiga a relação criminosa entre empresários de transporte público com o pagamento de propinas milionárias a políticos para manutenção de tarifas maiores e obter outras vantagens.

O advogado José Carlos Tórtima, que defendeu Barata, com pedido de Habeas Corpus, argumentou que seu cliente não fazia parte da classe de criminosos contumazes, como assassinos em série e traficantes, e pediu que ele fosse transferido para prisão domiciliar, sob fiança e com uso de tornozeleira eletrônica.

Porém, o argumento da defesa não convenceu a maioria dos desembargadores, que mantiveram a prisão preventiva de Barata, considerado o maior empresário do ramo de ônibus do estado do Rio e um dos maiores do Brasil.

Votaram contra o HC os desembargadores Abel Gomes e Paulo Espírito Santo. Votou pela concessão de prisão domiciliar o presidente da turma, desembargador Ivan Athié. O advogado de Barata disse que vai apelar ao Superior Tribunal de Justiça. Com informações da Agência Brasil. 

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