Preso em flagrante

Governo da Itália pede extradição de acusado de integrar máfia calabresa

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26 de julho de 2017, 14h27

O governo da Itália pediu ao Supremo Tribunal Federal a extradição do italiano Vincenzo Macri. Ele foi preso pela Polícia Federal em junho por uso de documento falso, mas é acusado, na Itália, de tráfico de drogas. O pedido de extradição, feito no dia 20 de julho, foi distribuído ao ministro Luiz Fux.

Segundo a PF, Macri é acusado de ter ligações com a N’dranghetta, família mafiosa que opera na região da Calábria, no sul da Itália. De acordo com as informações prestadas pelo governo italiano à PF, Macri é o responsável por reunir e enviar informações à organização e entre 2014 e 2015 participou de uma operação de importação de haxixe e cocaína do Marrocos e da República Dominicana para a Itália.

Ele foi preso no dia 9 de junho no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Estava com uma identidade venezuelana falsa, sob o nome de Angelo Di Giacomo. No mesmo dia, foi feito um pedido de prisão provisória para extradição ao Supremo, também distribuído ao ministro Fux.

Uma semana depois, Fux deu 90 dias para que o governo italiano se manifestasse sobre a situação. Menos de um mês depois do despacho, a Itália fez o pedido de extradição.

EXT 1.509

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