Diário de Classe
A histeria coletiva pelo pensamento único da punição só aumenta a vingança
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Comentários de leitores
4 comentários
Não existe ex-cínico..
magnaldo (Advogado Autônomo)
Discurso fora da realidade. Quem vive em gabinetes com ar refrigerado não conhece o que se passa na sociedade. O marginal que rouba, mata, estrupa..., sem piedade alguma não é "ressocializado" com bondades. Não conheço ex-cínico, ex-inescrupuloso, ...Indivíduos que vivem da criminalidade deve ser reclusos para proteção das pessoas de bem. O sistema carcerário é que deve evoluir e obrigar o preso a trabalhar para custear suas despesas e da sua família.
Histeria de quem?
Afonso de Souza (Outros)
O "neoliberalismo", que teria enfraquecido o nosso Estado, existe mesmo no Brasil?? Ora, nosso sistema é pesadamente regulado e a carga tributária é alta.
Gente perigosa não pode estar nas ruas. A punição deve ser compatível com a gravidade do crime. E crimes graves não são apenas aqueles contra a vida.
Cinismo individual x histeria coletiva
Macaco & Papagaio (Outros)
Um país não prospera sem educação.
Daí é incrível que um preso custe mais que a paga de 5 professores; e que um juiz ganhe 20 vezes mais que um educador.
Dividam esse bolo melhor e acabem com o desemprego que talvez tenhamos um Brasil mais ajustado.
O Engajamento Social
Rejane Guimarães Amarante (Advogado Autônomo - Criminal)
Dr. Alexandre, congratulo e concordo com suas colocações. Acho muito importante, ainda mais nesse momento, acrescentar mais uma necessidade, colocar em evidência, e proteção possível, os direitos humanos das vítimas e da sociedade. Nenhuma política pública pode ter sucesso sem o engajamento da sociedade. E a sociedade não vai aderir a políticas que só considerem os direitos humanos dos apenados. É necessário pensar em garantias efetivas à reparação das vítimas (não necessariamente financeiras, podem receber outros bônus do Estado), de imediato, e, aos poucos, avançar nos círculos concêntricos, para garantir a segurança dos cidadãos comuns (a grande maioria) e, finalmente, dar condições mínimas de subsistência como água potável e esgotos, médicos clínicos, medicamentos, escolas públicas, etc. para a população mais carente.