Literatura no cárcere

Crime e Castigo, de Dostoiévski, é um dos livros mais lidos em presídios federais

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15 de fevereiro de 2017, 19h35

Clássico do russo Fiódor Dostoiévski, Crime e Castigo está entre os livros mais lidos pelos detentos das penitenciárias federais brasileiras, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública. O obra, publicada originalmente no século XIX, conta a história de um jovem que comete um assassinato, mas acaba consumido pela culpa.

A leitura não é apenas uma forma de passar o tempo no cárcere: para cada obra lida, são descontados quatro dias da pena. Para obter a remição, os detentos das quatro prisões de segurança máxima — em Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Norte e Rondônia — precisam fazer uma resenha para cada livro.

Outras obras que fazem sucesso entre os detentos são Ensaio sobre a Cegueira (José Saramago), Através do Espelho (Jostein Gaarder), Dom Casmurro (Machado de Assis), Sagarana Grande Sertão Veredas (ambas de Guimarães Rosa). Com informações da Assessoria de Imprensa do Ministério da Justiça.

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