Clássico do russo Fiódor Dostoiévski, Crime e Castigo está entre os livros mais lidos pelos detentos das penitenciárias federais brasileiras, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública. O obra, publicada originalmente no século XIX, conta a história de um jovem que comete um assassinato, mas acaba consumido pela culpa.
A leitura não é apenas uma forma de passar o tempo no cárcere: para cada obra lida, são descontados quatro dias da pena. Para obter a remição, os detentos das quatro prisões de segurança máxima — em Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Norte e Rondônia — precisam fazer uma resenha para cada livro.
Outras obras que fazem sucesso entre os detentos são Ensaio sobre a Cegueira (José Saramago), Através do Espelho (Jostein Gaarder), Dom Casmurro (Machado de Assis), Sagarana e Grande Sertão Veredas (ambas de Guimarães Rosa). Com informações da Assessoria de Imprensa do Ministério da Justiça.
Comentários de leitores
4 comentários
"em vez de ficarem lendo livros de comunistas"
Kleber Morais (Funcionário público)
Esse é o argumento de um verdadeiro "JÊNIO", kkkkkk
É bom sim que presos conheçam a diversidade cultural através dos livros. Dessa forma eles aumentam seu conhecimento e isso ajuda na ressocialização. Claro que não são todos que se interessam e muitos que se interessam é com intenção da remissão da pena. Mas, a iniciativa é válida.
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Prisioneiros
Tomaz de Aquino P. Rodrigues (Advogado Autônomo - Criminal)
o detento alem do cumprimento da pena deveria também trabalhar para manutenção de sua estadia na cadeia e reparar o dano causado a vitima.
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prender para ler..... só no Brasil mesmo...
daniel (Outros - Administrativa)
deveriam é trabalhar para indenizar as vitimas.... em vez de ficarem lendo livros de comunistas
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