Opinião

É preciso pensar em um mundo onde todos sejam tratados da mesma forma

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15 de dezembro de 2017, 6h30

A história da humanidade está relacionada às migrações que ocorrem por diversos fatores de repulsão e de atração, o que contribui para a evolução da espécie, pois nos adaptamos à nova realidade, rompendo os obstáculos.

Meus avós, por exemplo, atravessaram o oceano depois de 1914. Vieram do Líbano no porão de um navio, com sede e fome. Aqui fixaram residência, prosperando e amando o Brasil e nunca mais retornaram.

A atual situação migratória encontra-se em crescente inversão, pois são muitos os brasileiros de todas as idades que procuram os atrativos dos Estados Unidos (Flórida), Portugal, Itália, Cingapura, Japão, dentre tantos. A crise econômica, as questões de violência, saúde pública e educação, além do alto índice de desemprego, são algumas das razões que conduzem a este fluxo migratório constante.

É verdade dizer que a espontânea alegria vista no semblante do brasileiro cedeu lugar às preocupações e aflições, aflorando as mudanças.

Por isso, gostaria de imaginar um mundo para todos, igual, sem fronteiras e com uma só bandeira – da humanidade.

Lembre-se, no entanto, que os abismos do percurso podem ser superados para quem vai e para quem fica, dependendo de cada qual. O importante é enfrentá-los com o entusiasmo de vencer, certo que a frustração, infelizmente, pode se encontrar bem próxima, se a escolha não for a melhor.

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