"Lava jato" no Rio

Bretas condena irmãos Assad e absolve cônsul em processo sobre a Eletronuclear

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15 de dezembro de 2017, 17h32

Os lobistas Adir e Samir Assad foram condenados a 13 anos de prisão por lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Trata-se de um desenrolar da operação irmandade, que apura desvios na Eletronuclear e que deu início à “lava jato” no Rio.

Os irmãos foram acusados pelo Ministério Público Federal de intermediar o repasse de vantagens indevidas para pagamentos de propina em espécie pela construtora Andrade Gutierrez a diretores da Eletronuclear na construção da Usina de Angra III.

No mesmo processo, o cônsul de El Salvador Raul Tadeo Figueroa foi absolvido da acusação de ser sócio de uma empresa de táxi aéreo que seria utilizada para lavar dinheiro.

Bretas afirmou que o cônsul não estava ciente de que as operações em que se envolveu por meio da empresa eram ilegais e que seu nome foi utilizado pelos irmãos Assad para que cometessem crimes.

O próprio Samir Assad afirmou em depoimento que o nome de Figueroa foi incluído para passar uma aura de legitimidade e que o cônsul não sabia que as operações eram ilegais. A defesa de Raul Tadeo Figueroa foi feita pelo advogado Eduardo Kuntz, do Kuntz Advocacia.

Clique aqui para ler a decisão. 

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