Reforma trabalhista

Desembargador derruba liminar, e Estácio pode voltar a demitir professores

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11 de dezembro de 2017, 19h22

O desembargador José Geraldo da Fonseca, do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (RJ), suspendeu nesta segunda-feira (11/12) liminar que havia proibido a universidade Estácio de demitir cerca de 400 professores no estado do Rio de Janeiro. A informação é de Lauro Jardim, colunista do jornal O Globo.

A Estácio planejava demitir cerca de 1,2 mil professores em todo o país, segundo a Agência Brasil — cerca de 400 só no estado do Rio de Janeiro — e recontratar novos docentes a partir de 2018, sob as regras da reforma trabalhista. A instituição não confirma o número.

O Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-RJ) moveu ação contra a medida, e a Justiça do Trabalho havia suspendido provisoriamente os desligamentos em relação aos docentes do estado,  em decisão proferida na sexta-feira (8/12).

A Estácio afirma que o processo de “reorganização” visa manter a sustentabilidade e envolve, além do desligamento de um número não confirmado de professores, a criação de um cadastro reserva para o preenchimento de eventuais vagas que surgirem nos próximos semestres.

“As novas contratações ocorrerão exatamente no mesmo regime de trabalho dos professores que estão sendo desligados e não se trata de recontratação dos mesmos professores que estão sendo desligados”, garante a universidade, argumentando que, por força de lei, as instituições universitárias só podem mexer na composição do quadro docente a cada final de semestre. “[É uma] Janela muito restrita, o que faz com que o volume de desligamentos fique concentrado em curto espaço de tempo”.

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