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Amazonino Mendes é eleito governador do Amazonas até 2018

28 de agosto de 2017, 10h23

Por Redação ConJur

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Em uma eleição marcada pela abstenção, Amazonino Mendes (PDT) foi eleito no segundo turno para ser o governador do Amazonas até o final de 2018. Ele recebeu 59% dos votos válidos, enquanto seu adversário Eduardo Braga (PMDB), ficou com 40%. Esta é a quarta vez que Amazonino Mendes é eleito governador do estado. A diplomação será no próximo dia 2 de outubro. Seu vice é o deputado estadual Bosco Saraiva (PSDB)

Cerca de 2,3 milhões de cidadãos amazonenses estavam aptos a votar nessa eleição. Assim como no primeiro turno, a taxa de abstenção foi alta, de cerca de 25%. A taxa de abstenção no segundo turno ficou em 25,8%, ou seja, quase 600 mil eleitores deixaram de votar — mais do que o total de votos recebidos por Eduardo Braga. As ausências (25,8%) e os votos em branco (4%) e nulos (19,7%) somaram quase 50%.

Uma nova eleição para governador do Amazonas foi necessária porque o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral cassou, no dia 4 de maio, os mandatos do governador José Melo (Pros) e de seu vice, José Henrique de Oliveira (SD), por compra de votos na eleição de 2014. Na ocasião, a corte eleitoral determinou ao Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas que fizesse nova eleição direta para os cargos.

Perfil
Amazonino Mendes nasceu no Amazonas, tem 77 anos, é formado em direito e é viúvo. Na carreira política já foi eleito prefeito de Manaus em três ocasiões. Também por três vezes, Amazonino esteve à frente do governo do estado (1987- 1990, 1995 – 1998 e 1999 – 2002).

Em 2004 tentou voltar à prefeitura de Manaus, mas foi derrotado por Serafim Correa. Em 2006, perdeu a eleição a governador para Eduardo Braga. Amazonino foi ainda senador entre 1991 e 1992. . Com informações da Agência Brasil.