Acesso ilegal

Escritórios e casas de advogados de Porto Alegre são alvo de busca e apreensão

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23 de agosto de 2017, 14h51

A polícia cumpriu nesta terça-feira (22/8) mandados de busca e apreensão em residências e escritórios de advogados de Porto Alegre, emitidos pela Justiça do Rio Grande do Sul. Os defensores são suspeitos de terem utilizado o login e a senha de um policial civil de Alvorada para terem acesso irrestrito ao Sistema de Consultas Integradas da corporação.

Segundo a investigação, foram consultados irregularmente inúmeros processos, nomes, ocorrências policiais, mandados de prisão e placas de veículos entre os meses de outubro de 2016 e abril de 2017. Além disso, foram acessadas informações sigilosas de promotores de Justiça com atuação no Tribunal do Júri de Alvorada e Porto Alegre, para eventual utilização no Plenário.

Além dos 22 mandados de busca, a Justiça deferiu a remoção do policial do cadastro para acessar o sistema de consultas. Um dos advogados foi conduzido à delegacia por possuir uma arma sem registro.

O presidente da seccional do Rio Grande do Sul, Ricardo Breier, afirma que a entidade está acompanhando os procedimentos. "Por meio de uma comissão, nós sempre acompanhamos os mandados contra escritórios para saber se a execução da ordem está dentro da legalidade. Neste caso, os relatórios que já chegaram mostram que o procedimento está sendo adequado, sem abusos", afirmou em entrevista à ConJurCom informações da Assessoria de Imprensa do MP-RS. 

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