Redistribuição no STF

Fux assume inquérito que apura suposta propina da Odebrecht para Collor

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11 de agosto de 2017, 15h30

Um dos inquéritos que têm o senador Fernando Collor (PTC-AL) como alvo no Supremo Tribunal Federal passa a ser de responsabilidade do ministro Luiz Fux, após a presidente da corte, ministra Cármen Lucia, ter determinado a redistribuição do caso.

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Collor é acusado de receber propina da Odebrecht para favorecer projeto de saneamento básico em Alagoas.Reprodução 

No inquérito, Collor é suspeito de ter recebido R$ 800 mil de forma ilegal, em 2009, para favorecer a implantação de um projeto de saneamento básico da empresa Odebrecht Ambiental em Alagoas, incluindo a possível privatização da companhia de saneamento estadual.

O caso, que foi relatado na delação premiada do ex-presidente da Odebrecht Ambiental, Fernando Reis, estava sob responsabilidade de Edson Fachin, relator da "lava jato" no Supremo. Entretanto, o ministro declinou da competência sobre o inquérito por entender que não há relação com os desvios na Petrobras, alvo principal da operação.

Em outro inquérito que se encontra no gabinete de Fachin, Collor já foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República acusado de fraudar em R$ 29 milhões um contrato da BR Distribuidora, uma subsidiária da Petrobras, com a empresa UTC Engenharia. O recebimento da denúncia, que pode tornar o senador réu na "lava jato", deve ser julgado ainda neste semestre. Com informações da Agência Brasil. 

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