Cármen Lúcia e Fachin prometem criar grupo para agilizar "lava jato"
17 de abril de 2017, 19h22
O Supremo Tribunal Federal anunciou, nesta segunda-feira (17/4), que vai criar um “grupo de reforço especializado” para agilizar a análise de inquéritos e ações penais ligados à operação “lava jato”. Ainda não há informações sobre o número de integrantes, o perfil dos membros ou quando a equipe começará o trabalho.
A ideia foi definida na tarde desta segunda durante encontro da presidente do STF, Cármen Lúcia, com o ministro Edson Fachin, relator da “lava jato” na corte. A assessoria de imprensa do Supremo diz que o acerto entre os dois “não tem nenhuma relação” com pedido da Ordem dos Advogados do Brasil para acelerar processos que envolvem pessoas com foro por prerrogativa de função.
Ainda nesta segunda (17/4), Fachin determinou que sejam enviados à Polícia Federal inquéritos envolvendo os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Romero Jucá (PMDB-RR) e Renan Calheiros (PMDB-AL).
A decisão dá início ao processo de investigação na PF, que poderá solicitar quebras de sigilo telefônico e fiscal, além da oitiva dos próprios acusados.
Renan Calheiros foi citado em quatro inquéritos envolvendo a Odebrecht e passou a responder a 12 investigações na operação. Todos negam ter cometido quaisquer crimes. Com informações da Agência Brasil.
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