Vaga aberta

Com recusa da BDO, recuperação judicial da Oi continua sem administrador

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8 de abril de 2017, 12h53

A Justiça do Rio de Janeiro marcou uma audiência “urgente” para definir, na próxima segunda-feira (10/4), o destino da recuperação judicial do grupo Oi. A BDO Consultoria, indicada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para atuar como administradora financeira, “declinou justificadamente do encargo” para o qual foi nomeada no fim de março, segundo despacho publicado nesta sexta-feira (7/4).

O processo passou por mudanças desde que o juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, decidiu substituir a PricewaterhouseCoopers (PwC), “que ficou muito aquém das expectativas”, exigindo várias intervenções do juízo e cometendo uma série de erros — esqueceu nomes na lista de credores, incluiu partes que não deveriam lá constar e duplicou créditos que aumentaram a dívida da Oi em mais de R$ 2 bilhões.

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Em março, juiz substituiu a PwC depois
de erros na lista de credores.
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O novo despacho não diz o motivo da recusa da BDO. De acordo com o jornal O Globo, a empresa afirmou que preferia somente “manter a execução de procedimentos de auditoria independente” com a companhia de telefonia entre 2017 e 2019.

Viana marcou audiência com a Oi, o Ministério Público e o escritório Wald Advogados Associados, que continua como administrador judicial jurídico. O jornal O Globo diz que a Alvarez&Marsal é a mais cotada para assumir a vaga deixada por PwC e BDO.

Ainda segundo a publicação, a escolha é fundamental para que seja marcada a Assembleia Geral de Credores. Até hoje, não foi concluída a lista de todas as dívidas e partes envolvidas com a tele.

Processo: 0203711-65.2016.8.19.0001

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