"Lava jato"

Fachin homologa delação premiada de João Santana, marqueteiro de Dilma

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4 de abril de 2017, 16h40

O ministro Edson Fachin, relator da “lava jato” no Supremo Tribunal Federal, homologou nesta terça-feira (4/4) o acordo de colaboração premiada celebrado entre o Ministério Público Federal e o marqueteiro da ex-presidente Dilma Rousseff, João Santana Filho, e sua mulher e sócia, Mônica Moura. Os autos devem seguir ainda nesta terça para Procuradoria-Geral da República. Apesar da homologação, o conteúdo da delação continua sigiloso até que o ministro aprove a divulgação do material.

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João Santana e sua mulher, Mônica Moura, celebraram acordo de colaboração premiada com o MPF.
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A homologação acontece no mesmo dia em que o Tribunal Superior Eleitoral decidiu escutar o casal na ação que pede a cassação da chapa formada por Dilma e Michel Temer. Nesta terça, no início do julgamento do feito, os ministros aprovaram pedido do Ministério Público Eleitoral para que eles fossem ouvidos no processo. O casal teria admitido que a Odebrecht pagou os serviços prestados para a campanha de 2014 por meio de caixa dois. Fachin homologou também a colaboração de André Santana, acusado de buscar o dinheiro da empreiteira para pagar João e Mônica.

Na sessão desta terça no TSE, os ministros acolheram ainda pedido da defesa da petista para que o ex-ministro Guido Mantega seja ouvido no processo. Ele é acusado de pedir para a Odebrecht doações para a campanha de Dilma. A chapa eleita em 2014 foi denunciada por abuso de poder econômico na campanha.

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