Teatro polêmico

Alckmin fala em liberdade de expressão e diz que prisão de diretor será investigada

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1 de novembro de 2016, 20h51

A prisão do diretor de teatro Caio Martinez Pacheco no último domingo (30/10), em Santos (SP), deverá ser apurada pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. A informação foi divulgada pelo governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), nesta terça-feira (1º/11). Pacheco foi preso enquanto a peça Blitz – O Império que Nunca Dorme era encenada em uma praça. O espetáculo traz personagens vestidos de policiais dançando de saia e uma bandeira do Brasil de ponta-cabeça.

"Claro que a atitude deles foi de muito mau gosto. Você virar de ponta-cabeça a bandeira brasileira, ridicularizar quem está trabalhando, colocando até sua vida em risco para defender a sociedade, é de muito mau gosto. Agora, liberdade de expressão é liberdade de expressão. Goste ou não goste, é um direito das pessoas", afirmou.

A peça foi montada a partir de um edital aprovado no Programa de Ação Cultural (ProAC) do governo do estado de São Paulo — o que foi confirmado pela Secretaria de Cultura.

O presidente da Subseção de Santos da Ordem dos Advogados do Brasil, Luiz Fernando Afonso Rodrigues, demonstrou “preocupação com relação à censura prévia pela manifestação da arte cultural que deve ser livre”.

Veja o momento em que a peça é interrompida pelos policiais:

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