Grampos telefônicos

Wadih Damous diz que bancada do PT vai apresentar ação contra Moro no CNJ

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18 de março de 2016, 14h10

Um grupo de parlamentares da base governista pretende entrar, até segunda-feira (21/3), com uma representação disciplinar contra o juiz Sergio Moro no Conselho Nacional de Justiça. O motivo é a divulgação de grampos telefônicos envolvendo a presidente Dilma Rousseff. O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) afirmou que o juiz federal cometeu uma "gravíssima ilegalidade" e deverá responder por isso. 

O deputado, que também foi presidente da OAB-RJ, reconhece que o juiz pode quebrar o sigilo do processo, mas considera uma violação da lei quebrar o sigilo de ligação telefônica. “Se na captação de conversas estiver envolvido alguém, como é no caso a presidenta Dilma Rousseff, com foro especial, ele não pode divulgar isso. Ele tem que remeter imediatamente os autos ao Supremo Tribunal Federal”, disse.

“Em diversos aspectos a operação ‘lava jato’ se desvirtuou. Ela saiu do seu caminho original para se tornar num circo midiático e de perseguição seletiva, como se a corrupção tivesse sido fundada por um segmento. E como se outras pessoas, diversas vezes citadas em delações, fossem blindadas. A essas não cabe investigar, pra essas não há vazamento, essas são protegidas. Quanto aquelas, a dureza da lei. Isso não pode e é inaceitável”, afirmou.

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