Lewandowski nega pedido para suspender reunião da comissão do impeachment
6 de junho de 2016, 18h18
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, negou nesta segunda-feira (6/6) pedido de parlamentares do PT para suspender a sessão da comissão do Senado que julga o pedido de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
A reunião estava marcada para as 16h, quando os parlamentares deveriam definir o calendário de trabalho da comissão. Senadores petistas queriam que recursos de defesa fossem analisados antes da definição do plano de trabalho.
O recurso foi decido por Lewandowski porque o ministro atua no processo de impeachment como instância recursal dos procedimentos adotados pelo presidente da comissão, senador Raimundo Lira (PMDB-PB).
O presidente do Supremo deve decidir ainda nesta segunda os recursos do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) para reduzir o número de testemunhas que a defesa de Dilma poderá apresentar, além da petição protocolada pelo advogado José Eduardo Cardozo, que contesta o prazo de cinco dias para apresentação das alegações finais da defesa. Com informações da Agência Brasil.
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