Advertência verbal

MPF denuncia atacante Neymar por sonegação fiscal e falsidade ideológica

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29 de janeiro de 2016, 12h59

O Ministério Público Federal denunciou nessa quinta-feira (28/1) o atacante Neymar (foto), do Barcelona e da seleção brasileira, pelos crimes de sonegação fiscal e falsidade ideológica. O caso está correndo sob sigilo na 5ª Vara Federal da Santos (SP). As informações são do site GloboEsporte.

Reprodução
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Os procuradores afirmam que os crimes ocorreram no recebimento de dinheiro por meio de empresas do jogador durante as negociações que o transferiram do Santos para o clube espanhol.

Outros acusados pelos procuradores são o pai do jogador, Neymar da Silva Santos, o ex-presidente do Barcelona Sandro Rosell e o atual ocupante do cargo, Josep Maria Bartomeu.

Em 2015, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (SP e MS) determinou o bloqueio de R$ 188 milhões do atacante por entender haver riscos de dilapidação do patrimônio e lesão aos cofres públicos. A Fazenda alega que Neymar sonegou R$ 63,6 milhões de sua transferência para o futebol espanhol.

Na semana passada, a Justiça Federal manteve duas multas aplicadas pela Receita Federal contra o atleta e seu pai em 2012, no valor de R$ 460 mil. As penalidades foram impostas porque o Fisco entendeu que eles omitiram de suas declarações de Imposto de Renda quantias de direito de imagem pagos em 2007 e 2008 à empresa NR Sports, que gerencia dos contratos de Neymar.

Segundo a Receita, tais valores têm natureza salarial e, por isso, devem ser tributados como pessoas físicas.   

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