Consultor Jurídico

Europa discute se é discriminação condenar só homens à perpétua

5 de janeiro de 2016, 13h15

Por Redação ConJur

imprimir

Na Rússia, apenas um grupo de criminosos pode ser condenado à prisão perpétua: homens com idade entre 18 e 65 anos. Menores de idade, idosos e mulheres ficam livres da punição vitalícia, não importa o crime que cometam.

A legislação está sendo questionada na Corte Europeia de Direitos Humanos. Lá, dois homens acusam a lei russa de ser discriminatória ao livrar mulheres da pena. Para os condenados, o direito à igualdade entre os gêneros não permite que a punição seja diferente de acordo com o sexo do condenado.

Tamanha é a importância da questão que ela vai ser discutida diretamente pela câmara principal do tribunal, em caráter definitivo. Ainda não há data prevista para o julgamento.