Pedido da PF

Justiça autoriza transferência de Bumlai
e Pedro Corrêa para presídio comum

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5 de fevereiro de 2016, 16h17

O ex-deputado federal Pedro Corrêa e o pecuarista José Carlos Marques Bumlai devem ser transferidos ainda nesta sexta-feira (5/12) da carceragem da Superintendência da Polícia Federal no Paraná para o Complexo Médico Penal, em Curitiba. Ambos são investigados na operação "lava jato", que apura esquema de corrupção na Petrobras.

A transferência foi autorizada pelo juiz Sergio Moro, a pedido da própria Polícia Federal, que alegou que o espaço ocupado por eles é utilizado para abrigar presos provisórios ou custodiados. Segundo a PF, a permanência na carceragem de qualquer pessoa detida pode comprometer a movimentação de outros presos e de eventuais operações.

Bumlai foi preso em novembro, em caráter preventivo. De acordo com o Ministério Público Federal, o pecuarista usou contratos firmados com a Petrobras para quitar empréstimos com o Banco Schahin.

Segundo os procuradores, depoimentos de investigados que assinaram acordos de delação premiada revelam que o empréstimo de cerca de R$ 12 milhões se destinava ao PT e foi pago mediante a contratação, em 2009, da Schahin como operadora do navio-sonda Vitória 10.000, da Petrobras. Em dezembro de 2015, ele foi denunciado por crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva e gestão fraudulenta.

Pedro Corrêa foi condenado, em novembro de 2015, a 20 anos, 7 meses e 10 dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Corrêa foi acusado de receber R$ 11,7 milhões em propina decorrente do esquema de corrupção investigado na "lava jato". Quando foi preso, em abril de 2015, o ex-deputado cumpria prisão em regime aberto pela condenação na Ação Penal 470, o chamado processo do mensalão. Com informações da Agência Brasil.

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