Tesouro na garagem

Ex-eletricista de Picasso é condenado por roubar e esconder obras do pintor

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19 de dezembro de 2016, 14h00

O ex-eletricista do pintor e escultor Pablo Picasso foi condenado por esconder em sua garagem, por mais de 40 anos, 271 obras do artista. A Corte de Apelação de Aix-en-Provence, onde Picasso morou por três anos e está enterrado, considerou que Pierre Le Guennec e sua mulher roubaram e mantiveram os desenhos e pinturas. Os dois receberam uma pena de dois anos de prisão, suspensa condicionalmente por dois anos. O casal terá de devolver todas as obras para a família de Picasso.

Segundo o site da rede francesa France24, Guennec apresentou duas versões em sua defesa. Primeiro, disse que recebeu os desenhos e pinturas das mãos do artista um ano antes de sua morte, em 1973. Mais para frente, alegou que, na verdade, as peças foram doadas pela viúva de Picasso como forma de recompensa por todo o trabalho prestado ao pintor.

As obras foram descobertas em 2010, depois que Guennec pediu a um dos herdeiros de Picasso que autenticasse os desenhos e pinturas, que não tinham a assinatura do artista. O valor estimado da coleção é de até 100 milhões de euros (mais de R$ 350 milhões).

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