Rio de Janeiro

TJ decreta prisão preventiva de membros do COI por venda ilegal de ingressos

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17 de agosto de 2016, 18h23

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decretou nesta quarta-feira (17/8) a prisão preventiva de quatro integrantes do Comitê Olímpico Internacional (COI), acusados de venda ilegal de ingressos para os Jogos Olímpicos.

A decisão é da juíza Mariana Tavares Shu, do Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos, que também determinou a expedição do mandado de busca a apreensão nos locais em que os investigados — Patrick Joseph Hickey, Ken Murray, Eamonn Anthony Stephen Collins e Michael Glynn — residem no Brasil.

De acordo com a magistrada, a prisão preventiva visa evitar que os investigados deixem o Brasil da mesma forma que ocorreu em investigação semelhante na Copa do Mundo de 2014, assegurando "a conveniência da instrução criminal e a aplicação da lei penal, já que todos os envolvidos são estrangeiros e não possuem residência fixa no país, de forma que parece previsível que, caso permaneçam em liberdade, se evadirão do distrito da culpa". 

Ela citou como exemplo o caso de James Sinton, então presidente do Grupo Marcus Evans, na época da Copa do Mundo de 2014. Colocado em liberdade após acusação de venda ilegal de ingressos, ele logo retornou para seu país de origem, a Inglaterra. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-RJ.

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