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Democracia em Angola está em construção, diz presidente de corte do país

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9 de abril de 2016, 11h27

Angola tem hoje “uma carta de direitos fundamentais completa e em consonância com as mais modernas visões dos direitos humanos”. Porém, ainda vive um “descompasso” entre a abrangência e a efetivação dos direitos humanos. A afirmação é do presidente da Corte Constitucional do país, Rui Ferreira, que nessa sexta-feira (8/4) participou da IV Assembleia da Conferência das Jurisdições Constitucionais dos Países de Língua Portuguesa, em Brasília.

Segundo o juiz, “Angola é um país em que a edificação do Estado Democrático de Direito é obra em construção, iniciada em 1991”. Ele lembrou que a nação “conviveu com uma atroz guerra civil” por muitos anos e ainda está em “processo de estabilização da vida política”.

Diante disso, a Corte Constitucional tem como desafio garantir o cumprimento dos direitos fundamentais da pessoa humana. “O Tribunal Constitucional tem uma vocação e uma missão e tem procurado cumprir com rigor uma responsabilidade: ser o tribunal de garantia dos direitos fundamentais dos cidadãos”, afirmou. Com informações da Assessoria de Imprensa do STF. 

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