Justiça em Números

Em 2016, a produtividade da Justiça Estadual aumentou 13%, mostra estudo

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4 de setembro de 2017, 17h35

Em 2016, o número de casos julgados pela Justiça Estadual aumentou 13% em relação ao ano anterior. Com isso, foi o ramo do Judiciário cuja produtividade mais aumentou — tirando da conta a Justiça Eleitoral, cuja atuação varia de acordo com o calendário das eleições.

Os dados são apresentados pelo relatório Justiça em Números, levantamento feito pelo Conselho Nacional de Justiça no qual dados e estatísticas do Judiciário são colhidos a analisados.

No estudo é possível ver ainda que a participação da Justiça Estadual em relação ao custo do Judiciário brasileiro cresceu: passou de 56,4% para 56,7%, custando R$ 48.101.235.820.

Vale lembrar que a Justiça Estadual é a mais demandada e, por isso, a que tem maiores despesas. 

Série histórica das despesas por habitante da Justiça Estadual:

Justiça em números/CNJ

Na Justiça Estadual, o 1º grau apresentou média de três anos e dois meses para apresentar uma decisão terminativa, enquanto o 2º grau demora sete meses.

Dentro deste ramo, a Justiça Estadual do Rio de Janeiro é novamente a mais produtiva e por larga a vantagem. Cada magistrado do Tribunal de Justiça carioca julgou 3.388 casos em média, contra 2.192 dos colegas paulistas, que estão na segunda colocação.

Índice de produtividade dos magistrados, por tribunal: 

Justiça em números/CNJ

Clique aqui para ler o Justiça em Números 2017.

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