Difamação e calúnia

Lula formaliza queixa-crime contra o historiador Marco Antonio Villa por injúrias

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15 de setembro de 2015, 21h45

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva formalizou nesta segunda-feira (14/9) uma queixa-crime contra o historiador Marco Antonio Villa por difamação e calúnia. As supostas injúrias foram ditas no dia 20 de julho deste ano, durante programa ao vivo da TV Cultura. O historiador chamou o ex-presidente de “mentiroso”, “corrupto” e “chefe de quadrilha”, além de ter afirmado que ele fez tráfico de influência em Angola e Portugal.

Para os advogados de Lula, membros do escritório Teixeira, Martins, Villa, a fala "passou longe de qualquer comentário jornalístico", tendo feito "descabidos e rasteiros juízos de valor e ainda afirmações mentirosas sobre a trajetória política" do ex-presidente.

Citando o artigo 141, inciso III, do Código Penal, a defesa do ex-presidente também pede aumento de pena de um terço por Villa ter utilizado a televisão para fazer suas declarações. "Meio que facilitou a divulgação das mentiras, ofensas e falsas acusações", escreveram os advogados Roberto Teixeira e Cristiano Zanin Martins.

Em sua fala, o historiador afirmou que Lula é "réu oculto do mensalão", "chefe do petrolão" e mentor de esquemas criminosos. Sobre isso, os advogados do ex-presidente ressaltaram na queixa que ele nunca foi investigado ou condenando pela Ação Penal 470, conhecida como mensalão e julgada pelo Supremo Tribunal Federal.

Além disso, observaram que o "juiz Sergio Moro, responsável pela condução da denominada operação 'lava-jato', confirmou não existir qualquer investigação contra Luiz Inácio Lula da Silva”. 

Clique aqui para ler a queixa-crime.

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