"Em países civilizados, dentre eles o Brasil [...]". Todos sabem o que significa a necessidade de se efetuar afirmação desta natureza... Do mesmo modo, conquanto integralmente verdadeiras as ponderações acerca da magistratura, se precisam, a despeito da obviedade, serem arguidas... Bom, já me entenderam...
Pagando fatura da nomeação
D. Avlis (Outro)
O artigo pareceu uma (in)direta à atuação do Juiz Sergio Moro na Lavajato (acusado por seus detratores de cercear direitos fundamentais, favorecer correntes políticas e provocar abalos na economia) e ao Min. Gilmar Mendes no recente caso de crítica pública ao posicionamento de Janot quanto à investigação de contratação de empresa laranja na campanha da Presidente Dilma (que, além das anteriores, desestabilizaria instituições). Portanto, para quem interpreta o texto e lê nas entrelinhas, o articulista padece do mesmo mal que critica, porquanto se encontra impregnado de matiz ideológica e favorece a corrente política que o nomeou.
O Min. Marco Aurélio...
Eduardo. Adv. (Advogado Autônomo)
Faz excelentes colocações quando, vez ou outra, é convocado a falar em rede nacional formada por uma emissora de São Paulo. Quase sempre, de forma contundente para os "padrões eleitos" pelo STF, alfinetando os atuais "ocupantes e acessórios do Planalto". Quase sempre deixando clara a sua posição em relação a algumas posturas de colegas de plenário. Faz parte da transparência, inclusive para podermos saber que o STF não acerta sempre.
Tudo pela Lava Jato
Bruno César Cunha (Advogado Assalariado - Civil)
Só o fato de um juiz, presidente do STF, escrever para um jornal, já se pode considerar que o mesmo quebrou com todo o recato que ele tanto pregou. Ele está claramente tentando difamar o juiz Sérgio Moro, que está sendo acusado de ser um exibido pelos inimigos da pátria. Lamentável
Tudo pela Lava Jato
Bruno César Cunha (Advogado Assalariado - Civil)
Só o fato de um juiz, presidente do STF
Encontro com ministro Cardozo fora da agenda foi recatado?
Mario Jr. (Advogado Autônomo)
Quem escreve o artigo acima não tem autoridade nenhuma para escrevê-lo, pois não esclareceu à sociedade o encontro fora da agenda em país estrangeiro com o ministro da justiça, o senhor José Eduardo Cardozo, conforme amplamente divulgado pela imprensa. Isso violou princípios republicanos aos quais o chefe do judiciário está submetido. É preciso ter recato para dar lições de moral sobre o assunto.
O Presidente do STF fez publicar artigo preciso sobre os deveres dos juízes que são muito conhecidos por todos no meio jurídico. A questão é que há muito tempo os referidos deveres não vêm sendo observados e toda a comunidade jurídica assim como o que o Presidente do STF chamou de "opinião pública esclarecida" estão diariamente denunciando irregularidades. Se a manifestação pública do Dr. Lewandowski em jornal de grande circulação é um alerta para os magistrados mudarem de atitude e dar ciência disso à sociedade, eu aplaudo. No teor do texto, o Presidente do STF faz referência a dispositivos que ensejam o afastamento e outras sanções aos magistrados que não se portarem de acordo com a ética. Aguardamos
Em boa hoa
Jornalista Pereira (Jornalista)
Artigo muito oportuno e bem elaborado. Profundo! Lewandowski está certo ao lembrar os deveres da magistratura aos demais, algo que ele tem feito com brilhantismo à frente do CNJ, posição que vem lhe rendendo vários elogios, até por seu profundo respeito à Constituição e pela discrição com que o comanda. Parabéns ao Ministro Lewandowski, por seu desempenho à frente do CNJ e do STF.
Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço
Gabriel da Silva Merlin (Advogado Autônomo)
Se o Ministro tem tanta certeza no que diz deveria ele mesmo começar a por em prática o que defende, porque nos últimos tempos o que tem se visto no STF é exatamente o contrário do que se diz no texto.
No mais, como disse o colega Marcos Alves Pintar (Advogado Autônomo - Previdenciária), no fundo trata-se de apenas mais um artigo vazio com pouco conteúdo real e muita retórica.
Mais um artigo vazio, fruto de nossa cultura enciclopédica e dos raciocínios oportunos. Nada do que foi dito por Lewandowski está errado, a bem da verdade, e são lições amplamente conhecidas, mas é certo que ele só lembrou (agora) de tais deveres da magistratura porque vem sendo duramente criticado por estar literalmente destruindo o Conselho Nacional de Justiça. Lewandowski deveria lembrar que paralelamente aos deveres de recato da magistratura, que não discordamos, há também o dever de observância à lei e à Constituição, que ele próprio vem desprezando (e daí os reclames contundentes de alguns) com a criação dos "conselhinhos" e outros mecanismos abertamente ilegais visando anular a função do CNJ. Grandes ilegalidades vão gerar, naturalmente, grandes reclames, e é exatamente isso o que acontece. Lewandowski está metendo os pés pelas mãos, inserindo pessoas estranhas no CNJ e alterando ilegalmente as regras de julgamento e apreciação das matérias, o que vem gerando contundentes e NECESSÁRIOS reclames e acalorados debates em plenário. Os magistrados, e conselheiros, possuem não só o direito mas também o dever de reclamar impiedosamente a respeito desses desvios, pois em consonância aos deveres do cargo e em favor do regime da legalidade.
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Comentários de leitores
10 comentários
País civilizado.
Massaneiro (Outros - Criminal)
"Em países civilizados, dentre eles o Brasil [...]". Todos sabem o que significa a necessidade de se efetuar afirmação desta natureza... Do mesmo modo, conquanto integralmente verdadeiras as ponderações acerca da magistratura, se precisam, a despeito da obviedade, serem arguidas... Bom, já me entenderam...
Pagando fatura da nomeação
D. Avlis (Outro)
O artigo pareceu uma (in)direta à atuação do Juiz Sergio Moro na Lavajato (acusado por seus detratores de cercear direitos fundamentais, favorecer correntes políticas e provocar abalos na economia) e ao Min. Gilmar Mendes no recente caso de crítica pública ao posicionamento de Janot quanto à investigação de contratação de empresa laranja na campanha da Presidente Dilma (que, além das anteriores, desestabilizaria instituições). Portanto, para quem interpreta o texto e lê nas entrelinhas, o articulista padece do mesmo mal que critica, porquanto se encontra impregnado de matiz ideológica e favorece a corrente política que o nomeou.
O Min. Marco Aurélio...
Eduardo. Adv. (Advogado Autônomo)
Faz excelentes colocações quando, vez ou outra, é convocado a falar em rede nacional formada por uma emissora de São Paulo. Quase sempre, de forma contundente para os "padrões eleitos" pelo STF, alfinetando os atuais "ocupantes e acessórios do Planalto". Quase sempre deixando clara a sua posição em relação a algumas posturas de colegas de plenário.
Faz parte da transparência, inclusive para podermos saber que o STF não acerta sempre.
Tudo pela Lava Jato
Bruno César Cunha (Advogado Assalariado - Civil)
Só o fato de um juiz, presidente do STF, escrever para um jornal, já se pode considerar que o mesmo quebrou com todo o recato que ele tanto pregou.
Ele está claramente tentando difamar o juiz Sérgio Moro, que está sendo acusado de ser um exibido pelos inimigos da pátria. Lamentável
Tudo pela Lava Jato
Bruno César Cunha (Advogado Assalariado - Civil)
Só o fato de um juiz, presidente do STF
Encontro com ministro Cardozo fora da agenda foi recatado?
Mario Jr. (Advogado Autônomo)
Quem escreve o artigo acima não tem autoridade nenhuma para escrevê-lo, pois não esclareceu à sociedade o encontro fora da agenda em país estrangeiro com o ministro da justiça, o senhor José Eduardo Cardozo, conforme amplamente divulgado pela imprensa. Isso violou princípios republicanos aos quais o chefe do judiciário está submetido. É preciso ter recato para dar lições de moral sobre o assunto.
Mario Jr.
Alerta ou Redundância?
Rejane Guimarães Amarante (Advogado Autônomo - Criminal)
O Presidente do STF fez publicar artigo preciso sobre os deveres dos juízes que são muito conhecidos por todos no meio jurídico. A questão é que há muito tempo os referidos deveres não vêm sendo observados e toda a comunidade jurídica assim como o que o Presidente do STF chamou de "opinião pública esclarecida" estão diariamente denunciando irregularidades.
Se a manifestação pública do Dr. Lewandowski em jornal de grande circulação é um alerta para os magistrados mudarem de atitude e dar ciência disso à sociedade, eu aplaudo. No teor do texto, o Presidente do STF faz referência a dispositivos que ensejam o afastamento e outras sanções aos magistrados que não se portarem de acordo com a ética.
Aguardamos
Em boa hoa
Jornalista Pereira (Jornalista)
Artigo muito oportuno e bem elaborado. Profundo! Lewandowski está certo ao lembrar os deveres da magistratura aos demais, algo que ele tem feito com brilhantismo à frente do CNJ, posição que vem lhe rendendo vários elogios, até por seu profundo respeito à Constituição e pela discrição com que o comanda.
Parabéns ao Ministro Lewandowski, por seu desempenho à frente do CNJ e do STF.
Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço
Gabriel da Silva Merlin (Advogado Autônomo)
Se o Ministro tem tanta certeza no que diz deveria ele mesmo começar a por em prática o que defende, porque nos últimos tempos o que tem se visto no STF é exatamente o contrário do que se diz no texto.
No mais, como disse o colega Marcos Alves Pintar (Advogado Autônomo - Previdenciária), no fundo trata-se de apenas mais um artigo vazio com pouco conteúdo real e muita retórica.
Lembrou disso só agora?
Marcos Alves Pintar (Advogado Autônomo - Previdenciária)
Mais um artigo vazio, fruto de nossa cultura enciclopédica e dos raciocínios oportunos. Nada do que foi dito por Lewandowski está errado, a bem da verdade, e são lições amplamente conhecidas, mas é certo que ele só lembrou (agora) de tais deveres da magistratura porque vem sendo duramente criticado por estar literalmente destruindo o Conselho Nacional de Justiça. Lewandowski deveria lembrar que paralelamente aos deveres de recato da magistratura, que não discordamos, há também o dever de observância à lei e à Constituição, que ele próprio vem desprezando (e daí os reclames contundentes de alguns) com a criação dos "conselhinhos" e outros mecanismos abertamente ilegais visando anular a função do CNJ. Grandes ilegalidades vão gerar, naturalmente, grandes reclames, e é exatamente isso o que acontece. Lewandowski está metendo os pés pelas mãos, inserindo pessoas estranhas no CNJ e alterando ilegalmente as regras de julgamento e apreciação das matérias, o que vem gerando contundentes e NECESSÁRIOS reclames e acalorados debates em plenário. Os magistrados, e conselheiros, possuem não só o direito mas também o dever de reclamar impiedosamente a respeito desses desvios, pois em consonância aos deveres do cargo e em favor do regime da legalidade.