Sem fronteiras

Criminalidade organizada é desafio do terceiro milênio, diz Santacroce

Autor

2 de setembro de 2015, 20h28

A criminalidade organizada representa um verdadeiro desafio do terceiro milênio e uma afronta à estabilidade democrática, na opinião do primeiro presidente da Corte de Cassação da Itália, Giorgio Santacroce.  

Segundo ele, que participa do seminário internacional de combate à lavagem de dinheiro e ao crime organizado, organizado pelo Superior Tribunal de Justiça, isso ocorre porque o crime estruturado tem o poder de minar o Estado de Direito por causa da prevalência corruptora ao se associar a membros do Poder Público.

Para ele, a criminalidade atual se desenvolve de forma alarmante e não tem fronteiras, por isso é preciso dar importância à cooperação internacional para combatê-la. “O crime aproveita a divisão do mundo, diferentes legislações e capacidades de combatê-lo”, disse.

Santacroce é uma das maiores autoridades do mundo no combate à lavagem de dinheiro e teve papel importante na operação mãos limpas, na década de 1990, e em investigações contra a máfia e o terrorismo internacional.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, disse no evento que o combate a crimes como o de corrupção deve ser uma luta travada com o respeito ao devido processo legal e permitindo a defesa dos acusados até o final do processo.

Autores

Tags:

Encontrou um erro? Avise nossa equipe!