Preso desde junho

Defesa de Odebrecht diz que democracia pede "socorro" e requer sua liberdade

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22 de outubro de 2015, 11h52

A defesa do empresário Marcelo Odebrecht, preso na operação lava jato, pediu na terça-feira (20/10) ao Supremo Tribunal Federal a liberdade dele. Os advogados aproveitaram decisões recentes que libertaram ex-executivos da empresa para pedir o mesmo benefício. Marcelo está preso desde junho em um presídio na região metropolitana de Curitiba.

Na decisão que liberou os ex-funcionários da empreiteira, o juiz federal Sergio Moro decretou a terceira prisão preventiva do empreiteiro por considerar significativos documentos da Suíça apresentados pela acusação, que demonstram a movimentação de contas da Odebrecht para ex-dirigentes da estatal.

Advogado de Marcelo Odebrecht, Nabor Bulhões argumentou que a decretação de nova prisão foi ato arbitrário de Moro. "O requerente pede socorro! A higidez do sistema pede socorro! o Estado Democrático de Direito pede socorro. E do Supremo Tribunal Federal espera-se a concessão de habeas corpus de ofício para cassar o terceiro mandado de prisão preventiva", disse Bulhões na petição.

De acordo com a denúncia apresentada pelo MPF, Marcelo está envolvido diretamente no esquema de pagamento de propina a ex-dirigentes da Petrobras e atuava orientando as atividades dos demais acusados ligados à empreiteira. Com informações da Agência Brasil.

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