Segundo processo

Janot pede ao Supremo abertura de novo inquérito para investigar Eduardo Cunha

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15 de outubro de 2015, 19h46

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu nesta quinta-feira (15/10) ao Supremo Tribunal Federal abertura de inquérito contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). No novo pedido de investigação, Janot cita contas atribuídas a Cunha na Suíça. A mulher dele, Claudia Cruz, e sua filha, Danielle Cunha, também são citadas na ação.

Na semana passada, o Ministério Público da Suíça enviou ao Brasil documentos que mostram a origem do dinheiro encontrado nas contas atribuídas a Cunha. De acordo com os investigadores da operação "lava jato", os valores, que não foram divulgados, podem ser fruto do recebimento de propina em um contrato da Petrobras na compra de um campo de petróleo em Benin, na África, avaliado em mais de US$ 34 milhões.

Com o pedido de abertura de inquérito. Eduardo Cunha passa a ser alvo de dois processos no Supremo, originados a partir das investigações da “lava-jato”. Em agosto, Janot denunciou o presidente da Câmara dos Deputados pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Na denúncia apresentada ao Supremo, Janot afirmou que Eduardo Cunha recebeu U$S 5 milhões por meio de empresas sediadas no exterior e de fachada em um contrato de navios-sonda da Petrobras.

O procurador também pediu que Cunha pague U$S 80 milhões pelos danos causados à Petrobras. Janot acusa o parlamentar de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Com informações da Agência Brasil. 

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