Danos morais

Gilmar Mendes pede indenização de líder do MTST que o chamou de bravateiro

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3 de outubro de 2015, 13h02

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, está processando Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), por ataques a sua honra e imagem. Ele pede na ação, protocolada na 18º Vara Cível de Brasília, indenização por danos morais no valor de R$ 100 mil.

Em artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, em novembro de 2014, Boulos chamou o ministro de “bravateiro de notória ousadia”. O líder dos trabalhadores sem teto analisava a entrevista concedida pelo ministro ao jornal em que ele dizia que o STF corria o risco de tornar-se uma "corte bolivariana" com a possibilidade de governos do PT terem nomeado 10 de seus 11 membros a partir de 2016.

A petição, assinada pelo advogado Rodrigo Mudrovitsch,  diz também que Boulos se distanciou “por completo dos preceitos éticos jornalísticos, principalmente no que diz respeito ao compromisso com a verdade dos fatos e informações”, ao dizer que Mendes era “afinado, como sempre, ao PSDB”.

“A suposta análise jornalística, redigida muitas vezes em irônico tom de denúncia, é composta por diversas frases que, além de desinformarem o leitor, são deliberadamente difamatórias e injuriosas, procurando, sem nenhum compromisso com a verdade, macular a função exercida pelo ministro Gilmar, como se esta fosse pautada por interesses particulares espúrios”, diz o documento. 

Clique aqui para ler a petição.

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