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Bumlai poderá ficar calado em CPI e pedir ajuda dos advogados

30 de novembro de 2015, 19h45

Por Redação ConJur

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O empresário José Carlos Bumlai poderá ficar calado durante depoimento que prestará nesta terça-feira (1º/12) na Comissão Parlamentar de Inquérito do BNDES, na Câmara, segundo o presidente da CPI, deputado Marcos Rotta (PMDB-AM). “O convocado poderá decidir se responde ou não a respeito do conteúdo que será perguntado, podendo inclusive contar com o apoio dos advogados.”

Reprodução
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Bumlai (foto) deveria ter deposto na CPI no último dia 24, mas foi preso preventivamente pela Polícia Federal na operação "lava jato". Ele é acusado de ter recebido propina para mediar negócios com a Petrobras.

Os advogados do empresário enviaram um ofício à CPI pedindo a dispensa do comparecimento de Bumlai ao depoimento e afirmando que o depoente exerceria o direito de permanecer calado porque só falaria em juízo. Os advogados também alegaram que a viagem de Bumlai, que está preso em Curitiba, à Brasília representaria “gastos desnecessários à administração pública”. Rotta afirma que a convocação de Bumlai conta com a anuência do juiz federal Sergio Moro. Com informações da Agência Brasil.