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Após delação, executivo da Camargo Corrêa vai a prisão domiciliar

24 de março de 2015, 22h10

Por Redação ConJur

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O vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Leite, deixou, nesta terça-feira (24/3), a carceragem da Polícia Federal em Curitiba, depois de firmar acordo de delação premiada. Ele deve ficar no mínimo um ano em prisão domiciliar, em São Paulo, usando uma tornozeleira eletrônica. Segundo seu advogado, Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, Leite não poderá se afastar mais do que 50 metros da casa.

Ele estava na carceragem da PF desde novembro, quando uma nova fase da operação “lava jato” colocou como alvos executivos de uma série de grandes empreiteiras. Segundo o Ministério Público Federal, Leite integrou o que seria um “clube” de empresas que para fraudar contratos com a Petrobras.

Outros dez presos na operação “lava jato” foram transferidos nesta terça-feira (24/3) para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. A mudança foi autorizada pelo juiz federal Sérgio Moro, depois que a PF disse não ter espaço suficiente para manter todos os detidos. Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Paraná, eles ficarão em uma ala reservada, em celas que variam de 12m² a 16m².