"Lava jato"

Moro manda soltar três presos por falta de participação "relevante"

Autor

20 de março de 2015, 17h16

Três pessoas presas na última segunda-feira (16/3), em nova fase da operação “lava jato”, serão soltas por decisão do juiz federal Sergio Fernando Moro. Ele considerou que a prisão temporária de cada um deles “cumpriu seu objetivo, de preservar a colheita da prova”, não sendo necessária mantê-la.

Serão soltos Lucélio Góes, suspeito de ter operado propinas na diretoria de Serviços da Petrobras, Dario Teixeira Alves Junior e Sonia Mariza Branco, apontados como “laranjas”.

Nas decisões, Moro diz que “talvez fosse o caso de impor a prisão preventiva já que, em cognição sumária, apontou-se dedicação profissional à lavagem de dinheiro”. Apesar disso, baseou-se na presunção de inocência e afirmou que a prisão deve ser “reservada àqueles com participação mais relevante na prática dos crimes”.

Os três ficam proibidos de deixar o país, mudar de endereço e ficar mais de 30 dias fora de casa, sem autorização judicial. Caso descumpram as medidas cautelares, podem ser presos em caráter preventivo. Ao menos outras duas pessoas detidas na segunda continuam sem liberdade, entre elas o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque.

Tags:

Encontrou um erro? Avise nossa equipe!