As movimentações dos escritórios apontam, mutas vezes, os caminhos da economia. No caso dos criminalistas, cuja atuação é normalmente solitária, mais do que os ventos que atingem a economia, serve para prever os passos da política criminal.
O advogado carioca Bruno Rodrigues tem história com as grandes operações policiais. Com 35 anos — desde 2004 na área criminal — ele já atuou, por exemplo, nas operações roupa suja (deflagrada em 2005), curaçao (de 2009) e pecado capital (de 2011). Agora, está atuando também na famigerada “lava jato”. De olho no movimento, ampliou o escritório: dos 30 metros quadrados no centro do Rio de Janeiro, passou para os 100 metros quadrados na Glória.
A banca própria existe desde 2012, formado por Rodrigues e o advogado Leonardo Müller Simas. Agora, está contratando mais um advogado e dois estagiários. Segundo Rodrigues, a ideia é que todos os atos — oitiva em sede policial, audiências e sustentação oral — sejam feitos por ele, sendo responsabilidade da equipe dar o suporte.