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Reino Unido julga se polícia pode guardar impressão digital e DNA

11 de maio de 2015, 13h57

Por Redação ConJur

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A Suprema Corte do Reino Unido vai decidir na quarta-feira (13/5) se a Polícia pode armazenar indefinidamente dados de suspeitos, como impressão digital, amostra de DNA e fotografia. Os juízes vão definir se o armazenamento por tempo indeterminado viola a Convenção Europeia de Direitos Humanos, que prega o respeito à vida privada de cada um.

A discussão foi levada à instância máxima da Justiça britânica por um cidadão da Irlanda do Norte chamado Fergus Gaughran. Ele foi preso em outubro de 2008, acusado de dirigir alcoolizado. Na delegacia, suas impressões digitais e uma amostra de DNA foram recolhidas. Gaughran acabou confessando o crime e foi multado.

Alguns meses depois, seus advogados pediram para que sua fotografia, impressões digitais e amostra de DNA foram destruídas, mas a Polícia rejeitou o pedido. Até agora, todas as instâncias judiciais deram razão aos policiais.