Honorários do sucesso

Márcio Thomaz Bastos deixou herança de R$ 393 milhões

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5 de maio de 2015, 7h30

Nelson Jr./SCO/STF
Criminalista mudou a forma de advogar e de investigar no Brasil.
Nelson Jr./SCO/STF

O legado de Márcio Thomaz Bastos é indiscutível. Criminalistas apontam que ele mudou a forma de advogar no país, com sua habilidade de traçar estratégias e suas sustentações orais memoráveis. Como ministro da Justiça do governo Lula, Thomaz Bastos também modernizou a investigação criminal, transformando a Polícia Federal em uma corporação independente, capaz de fazer grandes operações. Apontado por muitos como o advogado mais bem sucedido do Brasil, Thomaz Bastos deixou uma herança também expressiva para sua família: R$ 393 milhões.

O valor é a soma dos bens como imóveis, ações, aplicações em fundos de investimento e participação em empresas do criminalista. A divisão proposta em seu inventário é que metade fique para a viúva do advogado, Maria Leonor, e metade para sua filha, Marcela.

O criminalista nunca escondeu que se dava ao direito de cobrar honorários altos pelo serviço especializado que prestava. Sonia Ráo, advogada que atuou com Thomaz Bastos, disse, em entrevista à ConJur, que o advogado se classificava como “justo”, em relação ao dinheiro. E ela concorda: “Não era nem perdulário nem pão duro.” Thomaz Bastos morreu no dia 20 de novembro de 2014.

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