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Justiça da Itália autoriza extradição de Pizzolato para o Brasil

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4 de junho de 2015, 12h14

O Tribunal Administrativo Regional do Lazio, na Itália, autorizou nesta quinta-feira (4/6) a extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Os julgadores rejeitaram recurso protocolado pela defesa do ex-diretor contra decisão do governo italiano que autorizou o envio dele para o Brasil.

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Ex-diretor de marketing do Banco do Brasil foi condenado no processo do mensalão.

Os advogados alegam que os presídios brasileiros não têm condições de garantir a integridade física dos detentos, enquanto o governo federal garante ter unidades prisionais adequadas para manter Pizzolato preso, sem que seus direitos humanos sejam violados.

A defesa do ex-diretor ainda pode recorrer ao Conselho de Estado, última instância da Justiça administrativa da Itália, para evitar a extradição. Com a decisão, o Ministério da Justiça italiano deve voltar a discutir com as autoridades brasileiras a fixação da uma data para a transferência de Pizzolato.

Ele deve cumprir pena no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, onde estão presos outros condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Antigamente responsável pelo setor de marketing do BB, Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal.

Pizzolato fugiu para a Itália em 2013, usando o passaporte falso de um irmão morto há mais de 30 anos. Ele escolheu o país por ter cidadania italiana. No ano passado, foi preso na cidade de Maranello. Com informações da Agência Brasil.

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