Risco à segurança

Procurador-geral da República afirma que teve casa invadida em janeiro

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27 de fevereiro de 2015, 21h27

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou nesta sexta-feira (27/2) que passou a adotar medidas para garantir sua integridade física depois que sua casa foi arrombada no fim de janeiro, em Brasília. A declaração foi dada durante viagem oficial a Uberlândia (MG), onde ele participou de um ato de repúdio a um atentado contra um promotor da região.

Segundo os jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo, Janot relatou que um grupo de criminosos ficou menos de dez minutos no imóvel e só levou o controle do portão, ignorando “tudo quanto é coisa de valor”, como aparelhos eletrônicos e uma pistola. O procurador-geral disse que, desde então, passou a receber relatórios de inteligência. “Parece que aumentou um pouquinho o nível de risco. Por isso as precauções.”

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Segundo Janot, os invasores levaram apenas o controle do portão da casa
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Ele disse ainda não ter condições de dizer se o episódio está relacionado a algum caso específico. A existência de riscos para a segurança de Janot havia sido declarada na última quinta-feira (27/2) pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Foi a explicação adotada para justificar por que o ministro visitou nesta semana o gabinete da Procuradoria-Geral da República.

Em Minas, foram escalados 80 homens para cuidar da segurança no prédio da seccional local da Ordem dos Advogados do Brasil, segundo a Folha. Durante o evento, o procurador declarou repúdio ao atentado sofrido pelo promotor Marcus Vinícius Ribeiro Cunha, no último sábado (21/2), no município mineiro de Monte Carmelo.

“Asseguro, como procurador-geral da República e como líder do Ministério Público Brasileiro, na qualidade de presidente do Conselho Nacional do Ministério Público, que sempre liderarei as indignações contra todo tipo de ato que venha arranhar a nossa atividade institucional”, afirmou. Com informações da Assessoria de Imprensa do MPF.

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